quarta-feira, 21 de julho de 2010


Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim, que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo; repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder.

Tudo é tão vago como se fosse nada.


Caio F. Abreu

Um comentário:

Amanda Figueiredo disse...

Gosto muito desse texto, gostei muito do seu blog. Estou seguindo, se quizer dar uma passadinha no meu (: